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Registradores civis debatem em Paranavaí uso da comunicação digital

O ciclo de debates, promovido em parceria pelo Irpen e Funarpen, foi realizado no último dia 20 na cidade de Paranavaí. O objetivo é possibilitar a troca de experiências e levar ao interior todos os projetos das duas instituições. Os encontros já ocorreram em oito cidades do Paraná. O próximo está previsto para o dia 18 de setembro em Umuarama.

Em Paranavaí, o uso da comunicação digital foi o tema central do encontro. De acordo com o presidente do Irpen, Ricardo Leão, 90% dos registros de nascimento e de óbito são enviados eletronicamente ao Funarpen, ou seja, apenas 10% ainda seriam feitos por meio físico. “Vive hoje a transição do meio físico para o meio digital, por isso, disponibilizamos o treinamento”, completa.

Durante o encontro dois especialistas ministraram palestras: o assessor jurídico da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Paraná (Anoreg- PR), Fernando Abreu e o responsável pelo departamento de tecnologia do Funarpen, Márcio Nigro.

Outro tema abordado foi o novo modelo de certidão de nascimento, implantado no início do ano. Agora, as certidões de nascimento são iguais em todo território nacional e assim é possível retirar uma segunda via em qualquer Estado do país. A ideia, com a padronização, é evitar fraudes e mapear de forma mais eficaz os casos de sub-registro no Brasil.

Há mais de um ano, as instituições vêm realizando esse trabalho nas cidades do interior do Paraná. Os encontros já foram realizados em oito cidades: Cascavel, Maringá, Francisco Beltrão, Ponta Grossa, Londrina, Santo Antonio da Platina, Campo Mourão e Paranavaí. A cidade de Umuarama deve ser a nona, onde deve ser realizado o encontro de registradores civis e de profissionais que trabalham na área.

Segundo Ricardo Leão os encontros servem para a troca de experiência. Ele conta que em algumas cidades a falta de banda larga tem dificultado a migração para o meio digital. Em Paranavaí, um registrador decidiu recorrer ao uso da internet via rádio. “São nesses encontros que tomamos ciência dessas experiências”, conta.