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 O Tribunal de Justiça do Estado de Roraima – TJ-RR realizou, na sala de Sessões do Tribunal Pleno, a Audiência Pública para a escolha - dentre os candidatos aprovados no concurso público de provas e títulos para Outorga de Delegações de Notas e de Registro do Estado de Roraima- das Serventias Extrajudiciais. Com esse passo, o certame está concluído.

Em cerimônia rápida, e obedecendo às formalidades, os candidatos puderam escolher uma dentre as 23 vagas de Outorga das Delegações de Notas e Registros, que estão assim distribuídas: duas na Comarca de Boa Vista e 21 nas sete Comarcas do interior. Obedecendo à ordem de classificação, foram concedidos dois minutos para a escolha da Serventia desejada.

A Audiência foi presidida pelo Desembargador Almiro Padilha. Contou também com a participação do Juiz Auxiliar da Presidência, Renato Albuquerque, do Juiz-Corregedor Breno Coutinho e da equipe da Secretaria de Gestão de Pessoas.

Em seu pronunciamento, Padilha falou da enorme satisfação com a realização do primeiro concurso paranotários e registradores do Estado: "Sabemos das dificuldades que cada um de vocês passou, pois foi um concurso longo, difícil, com muitos embates. Mas tenho certeza que todos estão bem preparados para trabalho que irão desenvolver daqui pra frente. Quem mais se beneficiará com as novas serventias será a população, pois, agora, todas as Comarcas terão seu Tabelionato à disposição para usufruir deste benefício que a lei exige. O TJ espera que o caminho daqui pra frente seja a melhoria do atendimento, principalmente no quesito qualidade da prestação do serviço ao cidadão". Declarou o presidente.

A publicação dos atos de concessão das Outorgas está no Diário da Justiça Eletrônico de hoje (28). A partir de amanhã, os outorgados têm um prazo de trinta dias para apresentar à Corregedoria-Geral de Justiça um plano de instalação das Serventias. Nesse plano, deverá constar todo o aparato necessário para o funcionamento da Serventia: local, mobiliário, equipamentos de informática, pessoal, dentre outros. Caso não apresente, ou o plano não seja aprovado, o presidente do TJRR irá declarar vago o respectivo cargo.