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Greve do judiciário compromete funcionamento dos cartórios estatizados na Bahia

2015-08-18 16:25:04 - Fonte: Tribuna da Bahia

 A greve dos servidores do poder judiciário já completou duas semanas em todo o estado da Bahia, atingindo grande parte dos serviços, e debilitando em muito o atendimento ao público, nos cartórios. Contudo, na capital o movimento mostra-se dividido, já que, nem todos os servidores aderiram ao movimento, fazendo com que haja uma distribuição irregular dos serviços. Enquanto alguns cartórios registram grande demora e transtorno para o cidadão, em outros, sequer é possível perceber que há uma greve em andamento.

A dona de casa Suzana Costa integra a lista de prejudicados pela paralisação das atividades. Ela conta que, na última sexta-feira, foi até o Cartório de Registro Civil Santo Antônio – localizado na Liberdade – para autenticar uma declaração, e encontrou o local completamente fechado. Ao retornar, na manhã de ontem (16), se viu diante de um cartório muito cheio de gente, onde o serviço que precisava fazer não estava sendo realizado.

“Os funcionários me disseram que não estavam autenticando documentos, e pediram para que eu tentasse ir a outros cartórios, sem me dizer um especificamente. Mas, como eu estava com minha mãe, que é idosa, e não pode ficar muito tempo em pé, preferi desistir e tentar outro dia”, relatou Suzana.

A greve, no entanto, não pareceu atingir outros serviços, como é o caso do Cartório do 2º Ofício de Registro de Imóveis e Hipotecas, onde todo tipo de serviço relativo a escrituras de imóvel, por exemplo, era realizada dentro de um tempo moderado. O despachante Silvio Barbosa mesmo, conta que não demorou nem trinta minutos na fila, para conseguir recolher um documento que necessitava para regularizar sua casa.

Enquanto que auxiliar administrativa Regina Souza também relatou que foi dar entrada na escritura de seu imóvel, e conseguiu fazê-lo sem qualquer problema. Sua única reclamação foi a demora que, segundo ela, é comum na maioria dos cartórios e de qualquer órgão público. “Mas tirando essas inconveniências que, por vezes, desanima qualquer pessoa que precisa de serviço público, não houve nenhum problema, e já devo retornar no próximo mês para a retirada do documento”, explicou.

De acordo com um servidor judiciário que não quis e se identificar, a greve da categoria, possui um histórico de baixa adesão na capital baiana, enquanto que é bem mais firme nas cidades do interior do estado. O motivo, segundo ele, seria o receio de grande parte dos trabalhadores de sofrer com algum tipo de represália, a exemplo do desconto no salário pelos dias não trabalhados. Fator que faz o movimento enfraquecer na capital, a ponto de que a suspensão das atividades não seja tão sentida pelos usuários.


2015-08-18 16:25:04 Fonte:Tribuna da Bahia


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