16/07/2018 12:55 - Fonte: A Gazeta
Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná desde 2007, com especialização em Direito Imobiliário e em Direito de Família e Sucessões, ambos pela Faculdade Anhanguera, e está atualmente cursando mestrado em Direito Empresarial e Cidadania no Centro Universitário Curitiba Fernando conversou nesta semana com o jornalista Renan Spengler, no qual concedeu entrevista exclusiva. A Gazeta: Para os campo-bonenses te conhecerem melhor, quais foram as suas experiências profissionais até aqui? Fernando Giovannetti: Antes de assumir a titularidade do tabelionato de Campo Bom, fui servidor do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, advogado nas áreas trabalhista e cível, registrador de imóveis, títulos e documentos e de pessoas jurídicas em Bilac (SP), registrador de imóveis em Criciúma (SC) e, por fim, até os primeiros meses deste ano, tabelião de protestos em Brusque (SC). AG: O cartório continuará se chamando Fleck? Fernando: Não. Apesar da tradição e dos bons serviços prestados pela família Fleck, que esteve à frente do cartório por várias gerações, não posso manter o nome. Ele passará então a se chamar Tabelionato de Notas, Registro Civil das Pessoas Naturais e CRVA de Campo Bom. AG: Desde quando o senhor está à frente da gestão do Cartório de Campo Bom? Fernando: Entrei em exercício no dia 02 de maio deste ano, há pouco mais de dois meses. AG: Para entender melhor, como se dá a concorrência até chegar a uma gestão de um cartório? Fernando: É feita por concurso público organizado pelo Tribunal de Justiça de cada Estado, com uma prova objetiva, uma prova escrita e uma prova oral, além do exame de títulos. Ao final do concurso, é realizada uma audiência pública para que os candidatos escolham suas serventias, obedecendo a ordem de classificação. Esse concurso em que fui aprovado teve início e 2013 e contou com aproximadamente 6.500 candidatos inscritos para 162 serventias vagas no Estado. AG: Quais as principais mudanças que o senhor pretende implantar no cartório? Fernando: Antes de entrar em exercício estive em contato com pessoas que utilizam regularmente o serviço e ouvi vários comentários positivos, principalmente com relação à equipe.
O principal problema que identifiquei até agora, no entanto, foi o elevado tempo de espera para atendimento no balcão nos horários de pico. A prioridade inicial é reduzir essa espera. Para isso, duas medidas estão sendo tomadas. A primeira foi a contratação de uma empresa especializada em gestão de cartórios que nos auxiliará na otimização das rotinas internas de trabalho. A segunda medida é a de aumentar o número de colaboradores nesse setor. Num segundo momento, pretendemos fazer uma reforma na estrutura física do cartório, para dar mais conforto à população e também para aumentar o número de guichês e agilizar ainda mais o atendimento. Além disso, estamos providenciando cursos de treinamento e capacitação para os colaboradores de todos os setores, para que a qualidade do serviço prestado fique ainda melhor.